Olá, pessoal!
Assim como eu disse na sala, aí vão uns poeminhas! Dois deles são de amor (como as meninas do 7º A pediram rsrs), e o outro fez muito sucesso na “Caixinha de Poemas” do ano passado, é de um autor desconhecido!
Divirtam-se!
Do amoroso esquecimento
(Mário Quintana)
Eu agora – que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
RECEITA contra dor de amor
(Roseana Murray)
chore um mar inteiro
com todos os seus barcos a vela
chore o céu e suas estrelas
os seus mistérios
o seu silêncio
chore um equilibrista caminhando
sobre a face de um poema
chore o sol e a lua
a chuva e o vento
para que uma nova semente
entre pela janela a dentro
Era meia-noite
num dia lindo,
o sol raiava
e a chuva caía.
Um vulto preto
vestido de branco,
sentado em pé,
calado dizia:
prefiro a morte
do que morrer.
(Autor desconhecido)
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
"A árvore que dava dinheiro"
Olá, queridos!
Mais um ano letivo começa. Espero que estejam todos animados, principalmente com as leituras que faremos este ano! A primeira delas, no 7º ano do COC, é "A árvore que dava dinheiro", de Domingos Pellegrini.
Domingos Pellegrini é um escritor brasileiro, nascido em Londrina em 23 de julho de 1949. As sementes de sua literatura vêm de longe. Viveu durante toda a infância escutando “causos” contados por mascates, peões da roça, caixeiros-viajantes, enfim, por pessoas de todo o tipo que freqüentavam o salão de barbeiro do seu pai e a pensão administrada por sua mãe. No conjunto de sua obra, predominam os livros voltados para o público infanto-juvenil, pelo qual o autor tem um carinho especial. Por isso, ele procura constantemente a simplicidade: “A língua com que escrevo um livro é basicamente a mesma com que conto um caso para um amigo. Minha meta é escrever como quem fala a uma criança”, resume Domingos Pellegrini.
"A árvore que dava dinheiro" é um livro que conta a história dos habitantes de Felicidade, que herdaram de um velho sovina três sementes mágicas. Ao serem plantadas essas sementes, nasceu uma árvore onde as notas de dinheiro brotavam em grande quantidade! A euforia foi geral! Já pensou? Enriquecer de repente, depois de uma colheita rápida e milionária?! Ninguém perderia uma oportunidade dessa. No entanto, um açogueiro que só come peixe, uma velha empregada doméstica e um mendigo sempre bêbado pensam diferente. Você, leitor, vai descobrir o porquê e vai descobrir também muitas outras surpresas dessa cidade incrível, onde o dinheiro não trouxe a felicidade.
E então? Já começaram a ler o livro? O que estão achando? Vamos compartilhar aqui as leituras e interpretações que estamos fazendo da obra!
Um abraço a todos!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Olimpíadas 2016
Olá, queridos!!
Mesmo em meio a tantos problemas sociais, a cidade do Rio de Janeiro será sede das olimpíadas de 2016. O que você acha disso? Será uma oportunidade dos governos melhorarem a cidade e começarem a incentivar o esporte no país ou será que o Brasil deveria usar o dinheiro que investirá nesses jogos para melhorar a educação, combater a criminalidade e a prostituição infantil, melhorar o transporte urbano (entre outros problemas)? Dê sua opinião!
Um abraço a todos!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Gramática e Poesia II
Olá, queridos alunos!
Hoje, passeando pela internet, me lembrei de outro poema envolvendo gramática. Nesse poema de Paulo Leminski, os vocábulos que ouvimos em sala de aula também aparecem com outros possíveis significados. Leiam o poema e vejam se conseguem identificar que outros significados esses “vocábulos gramaticais” podem ter.
Espero que gostem!
Um abraço a todos!
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida
regular como um paradigma da 1a conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético
de nos torturar com um aposto. Casou com uma regência.
Foi feliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas
expletivas, conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Paulo Leminski
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Música, Gramática e Poesia
Olá, queridos!
Vocês conhecem o grupo musical “Teatro Mágico”? Esse é um grupo de artistas que apresentam um espetáculo que junta, numa apresentação só, malabaristas, atores, cantores, poetas, palhaços, bailarinas e tudo mais que a imaginação desses artistas pode criar. E eles são realmente criativos. Leia abaixo uma “música-poema” do grupo e percebam que o compositor usa os termos gramaticais que aprendemos na sala de aula, mas com outros sentidos. Na música, esses termos passaram a ter outros significados, mas sem se distanciarem totalmente dos seus significados originais! Espero que gostem!
Um abraço a todos!
Sintaxe À Vontade
(O Teatro Mágico - Composição: Fernando Anitelli)
Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto e indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas pode ser aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos
sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua verdade,sua fé
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato
de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
pode ser também encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
2ª reunião do "Teatro na escola: Morte e Vida Severina"
Olá, pessoal do 7ano COC!
Estamos a todo vapor no Projeto Teatro Morte e Vida Severina!
Hoje foi nossa segunda reunião e foi muito legal! Finalizamos a leitura do poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e fizemos a distribuição dos personagens! Estou muito feliz com a participação de vocês, acho que tanto na semana passada como hoje a leitura foi muito produtiva! Eu e o tio Willian estamos muito animados e ansiosos para a montagem da peça! E vocês quais as expectativas? O que estão achando das reuniões? E do poema, quais as primeiras impressões? Alguma dúvida sobre a obra que vocês gostariam de colocar aqui? Comentem!!!
Um abraço a todos!
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
"As Batalhas do Castelo"
Olá, pessoal do 7º ano do COC!
Aí vai um resumo do livro As batalhas do castelo, de Domingos Pellegrini, que vocês devem ler comigo:
Após a morte do rei, o bobo da corte herda o título de duque e um castelo. A partir daí, ele passa a se chamar Bobuque e vai conduzir, ao ducado, os súditos que os dois príncipes, filhos do rei, lhe designam por deboche: os velhos, doentes e aleijados do reino, além de algumas crianças miseráveis e famintas e de ex-prisioneiros sem esperanças. A estranha comitiva parte rumo ao Castelo do Canto, uma construção abandonada num penhasco semi-árido. Se tudo parece caminhar para o fracasso, é exatamente o contrário que ocorre: liderados pela sábia filosofia de vida de Bobuque, o grupo vai se conhecendo, exercendo suas capacidades e fazendo o melhor de si para formar um povo unido e vitorioso.
E aí, gente? O que estão achando do livro? Vamos compartilhar aqui as leituras e interpretações que estamos fazendo da obra!
Um abraço a todos!
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